De facto ontem não foi uma noite de ópera. Foi um jogo, pouco intenso, pouco ritmado e sem grande espectacularidade A culpa é em primeira linha do quem? ... do adversário, pois mostrou muito pouco futebol para derrotar um FCP a meio gás. O Porto entrou bem no jogo, abrandou depois do 1º golo... e que golo do Varela! Depois foi dançando ao som da música... e isso eu não gosto. Quando o adversário aproveitou para marcar, o Porto acelerou o jogo, foi mais acutilante e marcou com naturalidade.
Ficou patente a grande diferença entre as duas equipas, e não fossem as bolas paradas do tuga Veloso, seriam ainda menos perigosos para a baliza de Hélton.
O Vitor Pereira falou da paragem competitiva de 2 semanas, e de facto tem razão... em Outubro vamos já com várias paragens de 2 semanas nas competições nacionais e que implicam ao jogadores sul-americanos longas viagens, jet-lag de multiplas horas, jogos em altitude, etc... é muito desgastante físicamente e certamente desliga o foco de concentração daquilo que é necessário para ter o mais alto nível no FCP.
Antes de terminar... realço que no reino do Dragão se toleram muito pouco a baixas de concentração e ritmo das equipas e atletas, mas é assim mesmo que os adeptos se devem manter. Ontem aconteceu um pouco este comportamento após o primeiro golo, até porque o jogo chega ao golo cedo e fácil. Houve uma certa dose de facilitismo e baixar a guarda... eu não gosto, é desnecessário correr estes risco e o jogo perde emotividade e prazer em ser assistido. Certamente não é indicação do treinador, nenhum treinador pede aos seus atletas para baixarem a intensidade aos 20 minutos e muito menos nessa altura não há alterações/substituições que dêem esse feedback para dentro do campo.
nota final: o relvado do Dragão esteve em condições anormalmente más para a classe que nos têm habituado e para as condições climatéricas cá do Norte. Algo se passa desde o concerto dos Coldplay.
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